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1.
Rev. Col. Bras. Cir ; 30(2): 142-147, mar.-abr. 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-512525

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o benefício do tratamento paliativo pela derivação esofágica com o tubo gástrico isoperistáltico em pacientes com carcinoma de esôfago irressecável. MÉTODO: Foram estudados 53 pacientes com carcinoma espino celular do esôfago sem condições de ressecabilidade avaliados por critérios endoscópicos e radiológicos. A maioria dos pacientes era do sexo masculino com idade média de 56,8 anos. A operação realizada foi a derivação esofágica com o tubo gástrico isoperistáltico, de grande curvatura e transposto através do espaço retro esternal. RESULTADOS: Vinte e oito pacientes (52,0 por cento) desenvolveram uma ou mais complicações, sendo a mais freqüente a deiscência e/ou estenose da anastomose cervical (15 pacientes - 28,3 por cento). Em 48 pacientes que sobreviveram, 37 (77,0 por cento) referiram alívio da disfagia no seguimento pós-operatório. A média de sobrevida em 23 pacientes foi de sete meses e meio (seis a 13 meses) e 14 pacientes estão em seguimento com o tempo variável entre dois e 16 meses, com boa evolução, com perda de seguimento nos 11 pacientes restantes. CONCLUSÕES: Tubo gástrico isoperistáltico tem aceitável morbidade e mortalidade para a população em estudo, permitindo paliação da disfagia na maioria dos casos.


BACKGROUND: The objective of this study is to determine the beneficial of palliative esophageal bypass with isoperistaltic gastric tube in patients with unresectable esophagus carcinoma. METHODS: We studied 53 patients with unresectable squamous cell carcinoma of the esophagus as showed by endoscopic, radiologic and clinical data. Most of the patients were male and the average age was 56,8 years. The operation performed was an isoperistaltic gastric tube transposed through the retrosternal space. RESULTS: Twenty-eight patients (52 percent) developed one or more complications and the most frequent ones were leakage or stenosis of cervical anastomosis (15 patients 28,3 percent). Mortality rate was 9,4 percent. Of the 48 patients that survived, 37 (77 percent) refered relief of disphagia in the follow-up. The mean survival rate of 23 patients was 7,5 months (six to 13 months) and 14 patients are doing well after two to 16 months of follow-up. CONCLUSIONS: Isoperistaltic gastric tube has acceptable morbidity and mortality with relief of dysphagia in the majority of the patients.

2.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 11(3): 197-209, set.-dez. 2002. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-339019

RESUMO

A ressecçäo do esôfago sem toracotomia vem sendo utilizada com maior freqüência, nos últimos anos, para as afecçöes benignas, sobretudo no megaesôfago avançado. Essa via de acesso, embora apresente a vantagem de evitar o comprometimento da dinâmica pulmonar, näo é isenta de complicaçöes. Dentre essas, destaca-se a abertura da pleura, com o conseqüente hemopneumotórax, além da potencial agressäo a outros órgäos no nível do mediastino, com morbidade pós-operatória muitas vezes expressiva. Por sua vez, no megaesôfago avançado, a esofagite de estase predispöe à instalaçäo de carcinoma. Com base nessas consideraçöes, foi proposta, previamente em animais e em cadáver humano, a retirada da mucosa e submucosa do esôfago, mediante sua invaginaçäo completa, sem toracotomia. Os resultados, bastante satisfatórios na cirurgia experimental, estimularam a continuaçäo nessa linha de pesquisa, iniciando-se a experiência na área clínica. Assim, o presente trabalho teve por objetivo demonstrar, através de uma análise pormenorizada, a técnica da retirada da mucosa do esôfago pelo descolamento submucoso da sua túnica muscular, conservando-a por inteiro, no nível do mediastino. Esse procedimento foi realizado pela via cervicoabdominal em 60 pacientes portadores do megaesôfago grau III ou IV. Efetuou-se a reconstruçäo do trânsito gastrintestinal, transpondo o estômago pelo mediastino posterior, por dentro da túnica muscular ou pela via retrosternal. Este estudo permitiu as seguintes conclusöes: 1) a ressecçäo da mucosa pelo plano submucoso, mediante a invaginaçäo, mostrou ser de execuçäo simples e viável em 98,4 por cento dos casos; 2) houve pouca perda de sangue, no intra ou no pós-operatório imediato, cuja origem fosse do leito da túnica muscular esofágica remanescente no nível mediastinal; 3) houve baixa incidência de complicaçöes pleuropulmonares (5,0 por cento); 4) a continuidade do trato gastrintestinal pôde ser restabelecida mediante transposiçäo do estômago, através do tubo muscular esofágico remanescente, na maioria dos pacientes com megaesôfago grau IV.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Acalasia Esofágica/cirurgia , Esofagectomia
3.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 10(3): 93-99, set.-dez. 2001.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-322488

RESUMO

Objetivo: Avaliar o benefício do tratamento paliativo pela derivaçäo esofágica com o tubo gástrico isoperistáltico em pacientes com carcinoma de esôfago irressecável. Métodos: Foram estudados 20 pacientes com carcinoma espino-celular do esôfago, sem condiçöes de ressecabilidade, avaliados por critérios clínicos endoscópicos e radiológicos. Dezesseis pacientes eram do sexo masculino, com idade média de 57 anos. A operaçäo realizada foi o desvio esofágico com o tubo gástrico isoperistáltico, o qual foi preparado usando a grande curvatura, transposto através do espaço retroesternal e anastomosado no esôfago cervical. Resultados: Dez pacientes (50 por cento) desenvolveram uma ou mais complicaçöes, das quais a mais freqüente foi a deiscência e/ou estenose da anastomose cervical (seis pacientes - 30 por cento). Dos 17 pacientes que sobreviveram, 14 (82,3 por cento) referiram alívio da disfagia no seguimento pós-operatório. A média de sobrevida em oito pacientes foi de seis meses e meio (cinco a nove meses) e nove pacientes estäo em seguimento com o tempo variável entre um e nove meses, com boa evoluçäo. Conclusäo: Tubo gástrico isoperistáltico tem aceitável morbidade e mortalidade para a populaçäo em estudo, permitindo paliaçäo da disfagia na maioria dos casos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cuidados Paliativos/métodos , Carcinoma , Esofagoplastia , Neoplasias Esofágicas/cirurgia
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